O registro de informações sobre saúde dos beneficiários do Bolsa Família chegou 
a 46% do total de 10,6 milhões de unidades familiares que precisam ter a 
situação verificada até 29 de junho. Relatório parcial aponta que 4,9 milhões 
dos 10,6 milhões de famílias que se encaixam no perfil de saúde foram 
acompanhados pelos técnicos municipais até 6 de junho.
Os dados são do 
Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde e estão cinco pontos 
percentuais acima em relação ao mesmo período do monitoramento do segundo 
semestre de 2011. “O andamento está bom e, se continuar assim, devemos superar 
os 71,5% de famílias informadas na última vigência”, prevê o coordenador de 
Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
(MDS), Marcos Maia. Os municípios de Roraima, Tocantins, Sergipe e Ceará estão à 
frente da média nacional no acompanhamento de saúde, com registros que superam 
54% do público. A Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) lembra que 
as prefeituras que encaminharem índices inferiores a 20% do total de famílias no 
perfil deixarão de receber recursos para a gestão do programa.
Cabe aos 
técnicos municipais de saúde monitorar o cumprimento da contrapartida a cada 
semestre e assegurar o acesso da população de baixa renda aos serviços. Manter 
em dia a vacinação das crianças, pesar, medir e fazer pré-natal são compromissos 
que as famílias assumem para assegurar o recebimento do benefício financeiro do 
programa.
Dos 13,5 milhões de famílias atendidas, 10,6 milhões se 
enquadram no perfil de saúde, ou seja, incluem mulheres entre 14 e 44 anos e 
crianças menores de 7 anos.
Além da contrapartida na área de saúde, os 
beneficiários na faixa etária dos 6 aos 17 anos precisam cumprir índices mínimos 
de frequência à escola: 85% das aulas para alunos entre 6 e 15 anos e 75% para 
adolescentes de 16 e 17. O descumprimento pode levar ao bloqueio ou ao 
cancelamento do benefício. (Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome)