09/12/2011 | OUTROS
Rede Cegonha presente em 17 Estados e 800 municípios
Em menos de um ano de funcionamento, a estratégia Rede Cegonha, que expande e qualifica a assistência prestada às gestantes e aos bebês pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conta com a adesão de 17 Estados e 800 municípios, com previsão de atendimento a 600 mil gestantes no país.
A estratégia fortalece um modelo de atendimento que vai do fortalecimento do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até os dois primeiros anos de vida da criança. Neste ano, o Ministério da Saúde garantiu novos recursos na ordem de R$ 434,6 milhões para ampliação da oferta de serviços hospitalares da Rede Cegonha.
"O esforço da Rede Cegonha tem como alvo duas principais metas: intensificar a redução da mortalidade materna e a ampliar os serviços oferecidos no SUS", enfatizou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Até agora, já aderiram à Rede Cegonha: Alagoas, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Acre, Tocantins, Pará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul já formalizou a adesão.
Estes estados cumpriram as etapas da realização do diagnóstico local, com a definição das regiões de saúde para implantação da rede e a criação do grupo estadual que coordena e organiza os serviços. Todas as etapas foram definidas em parceria as secretarias estaduais e municipais de saúde.
Padilha lembrou ainda que o objetivo do Ministério da Saúde é investir em serviços de saúde integrados e não em serviços isolados, por isso todo esse esforço para fortalecer a assistência prestada às gestantes e aos bebês no sistema público.
ACOLHIMENTO HUMANIZADO - Em 2011, o Ministério da Saúde fez investimentos também na construção de novos equipamentos previstos na Rede Cegonha, como a destinação de R$ 4 milhões para 13 Casas da Gestante e do Bebê, que acolhem gestantes de risco.
Até novembro, foram aprovadas 19 propostas de melhorias em maternidades, com investimento total de R$ 4,8 milhões. Para os Centros de Parto Normal, que funcionam em conjunto com as maternidades para humanizar o nascimento, foram aportados R$ 3,2 milhões para implantação de oito centros em sete estados.
Também como parte da Rede Cegonha, foram distribuídos, desde janeiro, 6,4 milhões de Cadernetas de Saúde da Criança para estados e municípios e ofertados equipamentos para 15 novos bancos de leite humano e 11 postos de coleta do país.
GESTÃO DA REDE - Para facilitar a adesão à Rede Cegonha, o Ministério da Saúde desenvolveu o Sistema do Plano de Ação das Redes (Sispar), cuja finalidade é auxiliar a construção do planejamento e programação das metas qualitativas e quantitativas, ou seja, na construção do Plano de Ação Municipal ou Regional e da programação física e financeira da Rede Cegonha.
Também foi aperfeiçoada a plataforma web de registro das consultas de pré-natal, o SISPRÉ-NATAL WEB, que permite o registro e monitoramento do tempo de resultado dos exames, da vinculação da gestante ao local do parto e da presença do acompanhante no parto. "O SISPRÉ-NATAL reúne um conjunto de informações que servirão para qualificar o atendimento pré-natal", destacou Padilha