23/10/2013 | SAÚDE
BAHIA TERÁ 10 PROFISSIONAIS DO MAIS MÉDICOS EM COMUNIDADES INDÍGENAS; 277 CHEGARÃO ATÉ SEGUNDA
Devem
chegar entre o próximo sábado (26) e segunda-feira (28) mais 277 profissionais
que atuarão pelo programa Mais Médicos na Bahia. O grupo faz parte da segunda
etapa do programa – pela segunda vez, o estado recebe o maior
contingente entre todas as unidades da federação – sancionada nesta
terça (22) pela presidente Dilma Rousseff. De acordo com o secretário de Saúde
do estado, Jorge Solla, nesta fase, a novidade é o incremento de profissionais
em áreas indígenas. A previsão é que dez médicos atendam em localidades
habitadas por índios. “Nós tivemos uma reunião com o secretário Antônio Alves
de Souza, da Secretaria Especial da Saúde Indígena [Sesai], para tentar
encaminhar esse compromisso. Trabalhamos com o número de dez profissionais”,
contou Solla, em entrevista ao Bahia Notícias. O secretário informou também que
o governo continuará a ampliação do programa e, em novembro, deve chegar uma
nova leva de profissionais ao país. Sobre a mudança de responsabilidade na
emissão de registros profissionais, que agora fica a cargo do Ministério da
Saúde, Solla explica que, no estado, o programa não teve problemas de atraso
pelo fato de o Conselho Regional de Medicina (Cremeb) ter “colaborado” neste
aspecto. De acordo com o secretário, os profissionais que chegarão para a
segunda etapa do Mais Médicos podem ir para lugares que já receberam médicos na
primeira fase do programa. “As prioridades são as mesmas: municípios de extrema
pobreza e periferias de grandes cidades. Mas, é possível que algum município
que recebeu médico tenha algum reforço”, pontuou. O titular da pasta da Saúde
na Bahia disse que os efeitos do programa já são sentidos na capital. Para ele,
ao somar os médicos contratados pelo Programa de Valorização do Profissional da
Atenção Básica (Provab) com os que chegaram do Mais Médicos, Salvador saiu do
déficit de 100 equipes do Programa Saúde da Família (PSF) para um total de 21
grupos. No Provab, o médico atua por um ano no local para onde foi designado e
os participantes têm que fazer, simultaneamente, uma especialização em atenção
básica. A bolsa é de R$ 8 mil a R$ 10 mil. A relação das cidades que receberão
médicos deve sair nesta quinta-feira (24).