19/06/2013 | UTILIDADE PÚBLICA
Encontro em Brasília discute obras da FIOL
Deputados e políticos baianos se reúnem no próximo dia 27 de junho
com o ministro dos Transportes, César Borges, em Brasília. É a Bahia mais uma
vez buscando agilizar as obras de conclusão da Ferrovia de Integração Oeste
Leste (FIOL). Os deputados que integram a Comissão de Infraestrutura,
Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa da Bahia, buscam
resolver a questão do novo traçado da FIOL e a reforma e duplicação de algumas
rodovias, a exemplo da BR 415, no trecho Ilhéus/Itabuna.
Para a presidenta da UPB, prefeita de Cardeal da Silva, Maria
Quitéria, não é possível pensar o futuro sem as ferrovias, “um transporte mais
barato, seguro, ambientalmente sustentável, que induz o desenvolvimento e atrai
novas empresas e investimentos por onde passa e promove a descentralização
desse desenvolvimento. As ferrovias também ajudam a resolver parte dos
problemas das rodovias e estradas. Por isso o futuro das ferrovias define o
futuro do Brasil. O Nordeste não tem futuro se não colocar as ferrovias como
prioridade”
A FIOL é parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A
ferrovia terá 1.527 quilômetros de extensão ligando as cidades de Ilhéus,
Caetité e Barreiras, na Bahia, a Figueirópolis, em Tocantins, um investimento
de R$ 7,43 bilhões. A ferrovia é um projeto que está sendo construído para
interligar os centros produtores de minério do interior da Bahia e os
produtores de grãos, localizados na região Oeste, ao Porto de Ilhéus e à
Ferrovia Norte-Sul.
Quando a Fiol estiver concluída começará a oportunidade de
recuperação da região cacaueira, haverá ainda a oportunidade de se realizar
negócios na região do semiárido, e o Oeste da Bahia terá oportunidade muito grande
de crescer ainda mais.
Num país de dimensões continentais como o Brasil, e que depende
muito da exportação de commodities agrícolas e minerais, com o transporte de
grandes volumes a grande distância, é indispensável ter uma ferrovia eficiente
para que o país seja competitivo.
As cidades da região onde estão sendo executadas as obras já
sentem o movimento no comércio crescer. A ferrovia já gera oportunidade de
novos negócios que atendam à expectativa de demanda por parte das pessoas que
estão sendo agregadas às obras
Para que tudo isso aconteça é necessário que a bancada federal
baiana (deputados e senadores) participe mais ativamente das discussões e do
acompanhamento da Fiol e do Porto Sul, para que as obras andem. Tem que haver
unidade estadual e federal.