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Notícia


 29/04/2013 | UTILIDADE PÚBLICA

Nova fábrica completa cadeia produtiva da energia eólica na Bahia

Com instalação de uma fábrica de pás e acessórios para geração de energia eólica em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), prevista para começar a funcionar no segundo semestre de 2014, Bahia amplia a capacidade produtiva do setor. O anúncio foi feito na tarde no dia 23 de abril, na Governadoria, em ato com a presença do governador Jaques Wagner, do secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, e de diretores da fabricante Tecsis. A planta industrial terá investimentos de R$ 200 milhões e vai gerar 1,8 mil empregos diretos.



A fábrica, que terá capacidade para produzir quatro mil pás por ano, completa a cadeia produtiva e consolida a posição do estado como maior polo brasileiro de investimentos em energia eólica. “Temos as torres, os geradores e as pás. Esses componentes passam a ser produzidos na Bahia garantindo uma competitividade muito maior”, afirmou James Correia.

De acordo com o presidente do conselho de administração da empresa, Pércio de Souza, além de abastecer os parques eólicos do estado, a meta é atender o mercado de exportação. “A nossa idéia é fazer da fábrica de Camaçari um ponto de exportação, principalmente o mercado interno, onde temos um grande contrato coma Renova Energia, mas também com o mercado externo”.



Potencial - Fundada em 1995, a empresa tem sede na cidade de Sorocaba (SP) e fornece pás e equipamentos eólicos para os mercados da América do Norte, Europa e Ásia. As empresas Alstom (fábrica de aerogeradores), Gamesa (produtora da caixa do rotor do aerogerador) e Acciona (cubos eólicos) também contam com unidades na Bahia, que em maio terá a inauguração de uma fábrica de torres eólicas da Torrebras.

O estado, que tem capacidade estimada em 14,5 GW para uma altura de 70 metros, o que corresponde a 10,1% do potencial nacional, apresenta um significativo potencial neste ramo energético a partir dos parques eólicos nas regiões de Caetité, Sento Sé e Brotas de Macaúbas. Até 2014, serão investidos R$ 6,5 bilhões no setor, gerando cinco mil empregos na implantação e 500 na operação dos projetos.